No dia 30 de agosto, celebramos o dia Nacional da Conscientização Sobre a Esclerose Múltipla
A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença neurológica, crônica e autoimune, ou seja, as células de defesa do organismo atacam o próprio sistema nervoso central, provocando lesões cerebrais e medulares.
Os sintomas da doença são variados e dependem da parte do sistema nervoso que foi afetada.
Esclerose Múltipla não tem cura e pode se manifestar por sintomas, como: fadiga intensa, depressão, fraqueza muscular, alteração do equilíbrio da coordenação motora, dores articulares, disfunção intestinal e da bexiga.
A maioria dos casos ainda pode ser evitada ao se abandonar o uso de cigarros, manter níveis ótimos de vitamina D e prevenir a obesidade. Juntos, a redução destes fatores de risco poderia impedir a ocorrência de cerca de 60% dos casos.
Para isso, é muito importante procurar um neurologista para investigar o problema e obter um diagnóstico rápido, pois quanto mais cedo começar o tratamento, melhor. Portanto, assim que notar os sintomas, é importante não “deixar para lá” somente porque eles desapareceram.
Uma vez confirmado o diagnóstico, o tratamento tem dois objetivos principais: abreviar a fase aguda e tentar aumentar o intervalo entre um surto e outro. No primeiro caso, os corticosteroides são drogas úteis para reduzir a intensidade dos surtos. No segundo, imunossupressores e imunomoduladores ajudam a espaçar os episódios de recorrência e o impacto negativo que provocam na vida dos portadores de esclerose múltipla, já que é quase impossível eliminá-los com os tratamentos atuais.
Com o tratamento correto, o paciente pode passar longos períodos sem surtos e ter uma rotina ativa e com qualidade de vida.
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